terça-feira, 1 de setembro de 2015

O Conto da Pele

Na diagonal a luz conta a tua pele. 
Falo do que se desprende. Talvez 
O vento: esse carteiro incansável 
Que leva e traz. Lugar ameno ou
A possibilidade do corpo (o teu,
O meu, enquanto teu, porque to 
Dou) inaugurar o seu próprio ser:
Incessante prossecução do Belo,
Ou o darmo-nos à verdade, amor.

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)


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