segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O Recinto do Mar

Deste-me a mão 
Fui até fora-de-pé 
No recinto do mar 
Agarrado à corda 
Firme do teu olhar 
E nadei esse júbilo 
Largaste-me a mão 
Perdi o pé e fui ao
Fundo e à tona vim 
Nadei toda a corda 
P'ra te encontrar e 
Dar pudesse a mão 
à tua mão para que 
Nos possas voltar. 
Não há nada! Nado
Imensidões dentro 
Do olhar e choro 
O sal do mar 
Para não me 
Afogar. 

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

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