segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O choro alegre do rio

O desencanto tem seu próprio canto 
Em cada lamento todos os caberes 
A mais longa lonjura tem seu perto 
Cada lágrima tem no rir o reverso
O rio é um choro longo porque 
Deixa saudades quem parte 
Mas dizer isto é só metade 
De tudo quanto podemos 
Fazer em cada dia viver 
Todos os fins como os 
Princípios porque nos 
Deveremos reger ou 
Cantar a alvorada 
Que abre o amor 
Como o estore 
Se abre à luz 
Tristeza que
Se apaga. 

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

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