quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Há sereias a caminho do mar

Faz hoje um dia
Faz hoje um mês
Faz hoje um ano 
Dum tempo que 
Havia faz tantos
Faz demoras faz 
Horas irreais faz 
Que não venhas 
Nunca mais faz 
Os cigarros por 
Fumar a cadeira 
Por sentar e faz 
Falta o teu olhar 
Faz os dias sós
Porque as aves 
Não voam o ar
Faz frio o vazio
Ruído o silêncio 
Faz branca tua 
Flor foz da voz 
Que se calou e 
Incerta a hora 
Do deitar e do 
Sonho sonhar 
Faz o tumulto 
Do rio a cantar 
Que há sereias 
A caminho do 
Mar faz agosto
Faz desgosto e 
O alto no baixo 
Faz tempo faz 
Saudade faz a 
Gente chamar 
Menino nosso
Em seu lugar
Faz o que fez 
Desfez e refez 
Teu absoluto 
Esplendor! 



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