sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Doce engano

Falávamos do sol mas tudo
Vejo anoitecer ao meu redor
Direi doce engano a arte vã
De viver que sabidos danos 
Tem embrulhados afazeres 
Quotidianos p'ra olvidar-se
O cru pano que nos há-de 
Amortalhar assim queiram
Vestir-nos e ajeitar os que 
Por cá ficam pouco mais. 

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

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