sábado, 15 de agosto de 2015

Sétimo

Trago-te este dia embrulhado em papel pardo para não arrefecer; toma-o, assim, para que te aqueças deste frio que se fez Agosto. Aceita! Terás o sol da manhã, o vento cálido da tarde e o véu da noite para te aconchegar. Vieram os deuses benfazejos ofertá-lo para que to desse em próprias mãos para te consolar da tristeza que somos sem lugar. Tanta, mais que muita, infinita, mas bebe-o! Sermos da alegria pode tardar mas há-de chegar; temos Nele o arrimo, Aquele que passou a morar em nós o amor em vastos infinitos de mar! [Pipo]

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

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