quarta-feira, 5 de agosto de 2015

(d)escrito

Não escrevo. Peço emprestado o mundo e as tantas coisas belas do mundo e as tantas pessoas que amo no mundo. Um copo não é a água, mas é por ele que a bebo. A areia não é o mar, mas é o banco onde me sento e sinto a vê-lo. Não escrevo; sou (d)escrito. Sou grato. 

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

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