sábado, 1 de agosto de 2015

Nu amor

Amar-te desenha a ave. Seu corpo céu. O meu. Dou-to no leito das penas para que o leves à rua do teu peito. E olho-te; olho-te até dormir-te dentro. E quando acordo, há o frio bom do Dezembro natal e é destes olhos em parapeito, amores-perfeitos, que te vejo rio nu mar. 

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

Sem comentários:

Enviar um comentário