sábado, 17 de outubro de 2015

P'las mãos

O plano inclinado do dia 
Luz que diminui no invés 
Da soma das horas e eu 
Volto a ti sempiterno em 
Surpresa porque sei que 
Não é minha alma capaz,
Sequer por aproximação,
De entender que Alguém 
Que pode mais que nós
Te chamou e foste para 
Para tão longe onde nos 
Falha a distância e tolos 
Sonhámos que as mãos 
Eram asas da passarola,
Que juntos inventámos!
Como se fosse possível
Voarmos ao alcance da 
Altura em que te cremos 
Tudo isto para te vermos.

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

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