quinta-feira, 15 de outubro de 2015

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Quando o teu corpo oblíquo 
Interrompe o sol que vem da 
Manhã e a sua sombra toca 
A minha pele sei que da tua 
Boca virá o beijo Esse nado 
Na noite dos nossos corpos 
Enlaçados como dois teares 
Tecendo na véspera a roupa
Que vestiremos o dia novo. 

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)


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