quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Diário de Bordo

O sonho prolonga o que não permite a vida. O que é uma metade? Meio caminho ganho à casa da partida ou meio caminho perdido para a casa da chegada? Há uma metade que chora, outra que ri; uma que ficou, outra que partiu, ainda que pela inventiva, como se algo em nós recusasse, por vezes no limite do absurdo, a sua própria condição. 

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)


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