segunda-feira, 29 de junho de 2015

Reverso

Banal é ganho
Banalizado o traído 
Nascer é dado 
Viver pó levantado
Palavra é chave
Gesto tem gerúndio
Paixão finda 
Amor por todo o lado 
Obrigado é educação 
Prazer redenção 
Parede é o fim 
Espada gume à liberdade 
Silêncio o sorvo do mundo 
Solidão murro no muro 
Nome é pai e mãe 
Apelido o ser-lhes aquém 
Passado é um pé
Presente o segundo 
Futuro os dois por junto
Tristeza é garrafa
Alegria é brinde
Mão é taça 
Boca é vinho 
Com esta te beijo 
Porque beijo é caminho.

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)





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