quinta-feira, 2 de julho de 2015

Giz

o voo da ave
no céu singrando 
o aberto velame
rumo a nenhum lado 
o olhar distante
nu tempo infinito 
o que é nascido
por verdade 
é a nuvens de giz desenhado
o ires deixou esta saudade 
por te a mar meu amado 
o não-ser jamais é sede 
da alegria do passado 
e fico deitado no adiante 
sou vento no barco parado 

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)





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