quarta-feira, 3 de junho de 2015

À varanda dos Olhos

E no rosto um sorriso esquecido. Ninguém o viera reclamar. Contradizendo o olhar, foi ficando. Isso: às vezes há barcos represos nos baixios da praia-mar com as suas madeiras desbotadas e bainhas de limos como o rímel na varanda dos olhos e as suas proas decaídas em areais sem gente. 
Assim tão perto do mar e, 
No entanto tão por terra. 
E assim aquele sorrir, 
tão perto dos olhos e, 
No entanto... 
Por enquanto. 
Por encanto...

(c) Filipe M. | Texto e fotografia (2014)

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