quarta-feira, 10 de junho de 2015

O Logro

Vivemos como se fossemos imortais, daí a mortalidade (diga-se: irrelevância) de palavras e de gestos; se vivêssemos a plenitude da nossa mortalidade seríamos imortais nas palavras e nos gestos. Hoje vivemos por objectivos (fins, em si); viveríamos melhor se o fizéssemos segundo princípios. E só lamentamos a morte porque vivemos impantes o logro do nosso demente jogo de pensarmos e agirmos como pequenos-deuses caprichosos, gananciosos, arrogantes e gulosos o escasso tempo que nos é emprestado e não dado. 
Esse é o grande equívoco! 

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)



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