domingo, 14 de junho de 2015

Azul

Há uma altura em que, por esperança ou ingenuidade, achamos ter fintado a onda; perdemo-la de vista e logramos ultrapassado o que é apenas a sua própria pausa. É nesse preciso instante que aquela desaba no seu fio de espada e nos entrega ao abraço fundo do seu líquido frio azul.

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)


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