Quando o braço
procura na alva
Espuma do pano
O lado do teu corpo
Que se encosta ao
Meu e só me chega
A cama crescida em
Seu tamanho sei o
Novo travo salgado
Da rede que em vão
Procurou pescado
E o corpo dobra-se
Em ponteiros sóbrios
Que marcando as horas
Que se fica acordado.
Calado para nenhum
Lado vou e cresço a
Diagonal que engana
O nado-morto do braço
Cansado que desenha
A compasso o raio do
Medo em que se fica
Parado e pequeno no
Amor que se perdeu.
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