quinta-feira, 16 de julho de 2015

Hype

Gravata
Quando
A braços
Laçada
Laço é
corda ao 
pescoço ou a 
agonia do bolso 
No avesso vazio 
Bamba quando 
A-ver-se-não-cai
Górdio é aperto 
Em demasia
Nó é boda
Molhada se
Abençoada 
Fôra d'alegria
Nós-emboscada 
Voz acusativo 
Eu vacante 
Tu moinho de
Vento quando
Vento havia 
Olhar é isqueiro 
Amor ardente 
Disse-o primeiro 
quem fez luso o 
Oriente poesia
Sol é poente 
Letra é horta-caneta
Palavra da tinta colhida
Merda é impróprio
Merde é erudito
Gente néscia é 
Forte no carácter 
Gente boa é banana 
Split porque parvo
É metade dum só
Fato vestia e
Homens fazia
Agora é ato 
Ortográfico 
Que desato
Sem alegria
Que o cê do 
Céu lá fique 
Eternamente 
Porque com
Ou sem rima
Era sítio onde
Mais dia 
Menos dia 
Por fim iria.

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)







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