segunda-feira, 13 de julho de 2015

Um novo céu

Vive-se diferente
Morre-se no igual 
Sorte dos crentes 
Que descem do altar 
Dos santos seu lugar
Contudo entre o céu
E a terra não há lugar 
Onde nos possamos 
Esquivar do atrapalho 
Do cansaço de serem 
Muitos os dias duma 
Só vez e ser a alegria 
De quando em vez e o 
Pão nosso falha tantos 
Dias nos dói hoje e se 
Muitos são em vida os 
Dias quantos serão os
De tanta eternidade? 


(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

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