sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Quando assim é

Quando assim é; quando, como ontem, em que 

A palavra fim tem como som cavo um clique da 

Lingueta duma porta que se fecha uma imagem 

Que se acerta com nosso sentir somos mentira 

O sermos de entre todos precisamente os mais 

Sós, mas assim nos julgamos e nesse momento 

É, de todas, a maior das nossas verdades! Vim,

Como de há algum tempo, ser-me e procurar a 

Rua do meu nome nas ruas que percorro tanto. 

Andei sem rumo indo para onde me chamavam. 

Sem cansaço subi escadas, inda mais escadas 

Eu subi e quanto mais subia, mais perto ficava 

De mim e muito acima do que concebe o meu 

Ser vi o patamar de pedras brancas luminoso;

Mais adiante, uma varanda em vidro. Defronte

A lua inteira luzindo sorriu àquele seu menino!



(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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