segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O abraço

Naquela noite perdida perguntavas a tua razão 

De ser. Não soube, nem saberei responder-te!

Vivente não. Talvez depois do depois. Hoje no

Hausto duma queda que por medo metaforizo

Percebi que quem ama agarra o seu elo olhar 

Ao olhar do ser amado. O corpo magoado cai

Mas a força dum exército de mil braços tem a

Amarra do olhar que se confia noutro. Razão? 

O teu olhar ante um pai cuja queda abraçaste. 



(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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