quarta-feira, 4 de março de 2015

No abraço

Expando-me no dentro. 
Do espelho o convexo 
Dum pretenso real 
Da respiração a possibilidade
Do corpo subindo e descendo
No mar do abraço as pás
Do moinho a cada sopro
Escrevo a linha de costas
Voltadas ao que do amor 
Antecipei em dor.
Filipe M. 

(c) Filipe M. | Fotografia: Lisboa, 2015. 


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