quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Matina

O vento diz o Outono em breve quando o rio traz as 
gaivotas que abrem a cortina da matina e as gentes 
nocturnas acamam vícios e novo turno sucede e há
Os rostos do mercado com verduras, frutas e flores.
Há de vir o pescado um pouco mais tarde. A Lisboa 
Do Cesário tem do seu Verde nome jardim ali quase 
Ao lado onde o café pretextuará o cigarro e primas 
Palavras ensonadas se levantam antes de quem as 
Diz. Esta cidade que amanhece, canta o poema do 
Sérgio, fez-me feliz quando beijo meu doce Pai rio!



(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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