domingo, 24 de julho de 2016

Sul

Desenhar o círculo interior, ou mesmo tu
Também. Cantemos a invenção o dentro
Do possível dentro; tudo é potência uma 
Especulação que nos exporta reinvenção 
Do fora. Posso dizer por igual: uma porta
Uma janela, um copo, a pele, o ensejo do 
Beijo na aurora. Fronteira estival a perder 
De vista: eu teu lúcido nu silêncio quente
A boca fermenta Evoque-se nossa morte 
Morramos a sul morramos no mar ao sul.
Não há nada p'ra lá do mar azul. Séquito
Ide depositar-me; serenamente morrente!



(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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