terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Novelo

Refaço começos assim como os novelos são rumos de lã: compromissos do querer entre as mãos e o olhar. 
O deixar andar não é nem andar nem lugar para ficar.
Andar não é coisa que se deixe; 
é coisa de se fazer com os pés, por assim dizer.
Faz-se e refaz-se o que se desfaz como quem monda a terra porque é dela o alimento.
E assim como as searas crescem sob o olhar branco da lua, têm meus os sonhos alto patrono: o sol a nascente e a poente, no rir e no chorar.

(c) Filipe de Macedo | texto e fotografia: Madeira (2014). 

Sem comentários:

Enviar um comentário