sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Janeiros: novo no tempo

Não há um tempo velho, nem um tempo novo. Fazemos-nos velhos ou novos no tempo. E ser-se novo foi o termos sido velhos, isto é: o termos sido antes. Ontem foi amanhã. Sermos tempo a tempo é acordar abrindo-nos em janela de par em par.

 

(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

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