domingo, 19 de junho de 2016

Um só céu

Céu intermitentemente breu a cor
O céu produz noite fingindo amor
O céu continuamente azul celeste
O céu destrói e confirma vésperas
A manhã e a cama a mesma que a
Proa altiva o mar espesso a quem 
Sofre fendeu o nó que lhes aperta 
O peito a mesma cama no mesmo 
Céu que me olha e olho eu a cada 
Um seu indiviso indevido céu; um 
Só basta a todos mas noite é dum 
É apenas a dor de cada um de nós. 


(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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