terça-feira, 7 de junho de 2016

Depois de ti

Rota, derrota, amarroto.
Não me imponho rumo. 
Escrevo rescrevo risco 
Arrisco porque depois 
De ti nada mais perco 
Tudo é ganho a idade 
Daqui a nada é velha
O silêncio é o direito
A nada supondo ser 
O lugar da paz que 
Invocamos depois 
Da guerra a carta 
Que terminamos 
Depois do beijo 
Que aguardo e 
Não veio ermo
A minha boca 
Este cigarro 
Que apago. 


(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

Sem comentários:

Enviar um comentário