segunda-feira, 28 de março de 2016

Os objectos quietos andam por todo o lado
Há um barco alterado e deslizam dum para 
Outro lado da proa à ré e acusam sombras 
Aquela luz branca sem resguardo cindindo 
O dia dizendo que já é tarde e dele já só há 
Metade e a casa branca lume branco gume
E as ondas partem-se contra paredes alvas 
E sobem já não por onde não mais da altura 
Suposta e saio alagado saio para algum lado 
Onde o sol me aconteça e me aqueça meigo 
De amanhecer na cor do desmaio entardecer.


(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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