quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Alvo

A boca abre a sua inteira noite 
Derrama derruba crude cru as 
Aves sem aviso ensaiam voos 
Condenados e cantam cantos 
Desalentados e pesadas asas
Pesam o peso da esperança e 
Adejam lutuosas, lustrosas no
Indevido chão e corro branco 
A sua bela dança final e beijo 
Branco o preto manto do mar.


(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

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