quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O Encantador de Histórias

Era uma vez! Aqui; todos uma outra vez!

Onde duas mãos, pontuação gramatical,

Nunca escreveriam o ponto final. Maria,

Meu menino-pai nasceu, advento o dia.

Havemos de encontrar-nos, justa hora

O tempo certo da palavra anunciada e 

Teu rosto um nome que a mim me dei

Para viver-te o mais além que possas.

Eu que te encontro, o mesmo eu que 

Te perde tão de perto naquele beijo

Que adoçando minha boca amargo.


Há muito, muito tempo, havia...! Eu 

Sonhava, hoje menos oh não muito 

Menos, porque não há como saber

E pouco importa afinal. Sonhava o 

Real; isto, o aqui, o hoje, não me é

Quase nada. Imaterial o que me é

É onde sou o meu real, menos no

Agora que no por revelar o sonho. 


Era uma vez! O dia feliz, satisfeito 

Como um círculo aro perfeito raio 

Solar o teu abraço; nada mais eu 

Preciso. O mundo é tão pequeno 

Sítio!! Podem muito mais os teus 

Sonhados sonhos idos p'ra onde 

Teu mar suas correntes os levar!

Páginas d'água do mais doce sal 

Mas lê o encantador de histórias

No meu deitar, sempiterno amor. 



(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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