domingo, 14 de fevereiro de 2016

O trajo que trago

A inacabável simplicidade 
Do mundo onde vivo por 
Empréstimo e de mim a 
Felicidade que tinha no
Modo antigo a visitar a 
Manhã d'hoje perfeita 
De nada que não peço 
Porque não precisa de 
Acréscimo: a chuva cai
E estou aqui d'amanhã 
Tanto agora que jamais 
É palavra que não digo. 
Se me chamares, fá-lo
Hoje que sou feliz sou 
Deste agora sem hora
E o onde e o quem não 
Estive nem fui não sabe 
Nunca soube este meu 
Nome que trago e trajo
Usado p'lo lado de fora. 


(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

Sem comentários:

Enviar um comentário