quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O forro de cetim

A alegria tece tristeza
Como assim a manga 
Se veste na brandura 
Do forro de cetim e a 
A mão é península do 
Braço que me seduz
Abraço. É da tristeza 
Sua natureza prover 
Agasalho quando os 
Dias nos esquecem 
Da alegria que tinham. 
É de lã macia o casaco 
Que nos aquecia antes 
Do regresso desse sol 
Em que permitidos nos 
Despimos na despedida. 


(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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