segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Sei nunca

Sei nunca da cidade onde 

Cheguei, onde me chego

Diariamente. Aconchego 

De quem partiu noutros

Lugares inteiras raizes

De sonho e se achega 

Na cama aberta inda

A da véspera já meu

Ontem se fizera por

Boas mãos nela me 

Deito e acordo para 

Dias novos d'alegria.



(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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