terça-feira, 29 de novembro de 2016

O Engano

Porque se vive como 

Se não morressemos

Eternidade arrogante 

Que mata quem vive 

Por conta dum nome 

Leque vaidade pavão 

O querer-se tamanho 

De Humanidade que, 

Dure o que durar, irá

Um dia acabar, justo

Sem sobrevivos p'ra

Grado nome se libar

Cujo vate ao engano 

Imorredoiro predisse.



(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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