quinta-feira, 19 de maio de 2016

O mesmo fim

Olhava para ti todos eles 
O mesmo começo antes 
Era outro quando o olhar 
Contigo se cruzou perdi 
O medo que trazia havia 
Dias que doíam o corpo 
Na alvorada da maresia 
Da cama vazia na vaza 
Do adeus o teu depois
Bela mentira uma bala 
Memória que atraiçoa 
E se deita comigo na 
Ressurreição do teu 
Abraço que crescia 
Quando acontecia 
Seres tudo o que 
Nunca te pedira 
Teu todos eles 
O mesmo fim. 


(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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