terça-feira, 10 de maio de 2016

Rogo

Ganho temperança na infinita distância
Que trago e traço longo dias de alegria
Onde nada flui e já fui afluente dum rio
Que dói para onde quer que ia; arauto
A voz tece uma gola de lã boca malsã
No par de mãos a foz nó pulcro afago
Que abraça morrendo-me apertando
(E)terno aflorando o esgar do sorriso 
Efeito se escapa à hora daqueloutro
Sua morte, nossa de cada um a vez.


(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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