segunda-feira, 25 de abril de 2016

(in)ventado

As esporas magoam o galope
Bem vês o amor não se diz As 
Esporas riscam os flancos do
Amor que não se inventa Mas 
Nada detém do rio seu curso.
É o caminho que impele e diz 
Quem vem daqui e dali Jogos 
De vontade sem verdade que 
Joguetes pouco mais somos.
Há todavia nesse meu galope
Que galopo o querer mais ou 
A distração do tempo que ora 
Leva ora traz e com ele vento 
Que tanta falta me faz. Venho 
Desse sítio onde havia mais e 
É no vento o movimento que 
Galopo onde lembro o tempo 
Em que não olhava para trás! 


(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

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