sexta-feira, 27 de novembro de 2015

27

O peixe do rio foi viver o mar 
Tingindo de rio a prata lunar.
Nascera no sentido veloz da 
Foz: a vasta porta do mundo
E viu todos os líquidos céus 
No júbilo amplo da liberdade.

Um dia subiu a primeira vez
Esse rio e contou que viveu
Em longínquos lugares mas
Que é à casa onde se nasce 
Que, grato, se vem morrer.

Na maré vespertina dos
Nossos (a)braços ficou.


(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)

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