sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Os muros das paredes

Levantei o peso das portas, 
Abri janelas há muito fechadas, 
Derrubei os muros das paredes 
Fiz dos tectos céus abertos 
Nos chãos logrei as enxadas 
E descobri-me na vasta assoalhada. 
Se vim despedir-me? Não! 
Vim dizer do amor.
Como um rumor, 
Como uma enseada,
Onde aguardo a chegada.


(c) Filipe M. | texto e fotografia: Funchal, (2014). 
 

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