domingo, 1 de fevereiro de 2015

Infame

da espera nunca o esperado,
dos olhos jamais a coisa olhada, 
das mãos hipotéticos sonhos, 
na vez do corpo, infames, em nós, tantos outros 
por sabermos que é de amor que se veste o que despimos
talvez me tenhas dito "já falta pouco" e, pouco a pouco, o ocaso arrebol ou a enunciação duma falta...

(c) Filipe M. | Texto e fotografia /Funchal, (2014). 



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