sábado, 22 de abril de 2017

[Esplêndida manhã]

A escrita não é íntima, nem tão pouco convoca 

Ou propicia a condição. A intimidade nua pede 

Um murmúrio que vista. Quiçá a transparência 

Reclame, para se dar a ver, intento que deseja

Ainda que em parte inadvertidamente por isso 

Desvirtua, velatura, ou discreto robe de quarto

Que resguarde, dando-se, do beijo à janela do

Ar fresco da esplêndida janela da manhã nova!



(c) Filipe M. | texto e fotografia (2017)

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