terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Devagar

Os teus olhos devagar 

O teu olhar traz o meu 

Com vagar acolhendo 

Amor entrado em pés

De lã, cordeiro fugido 

Do altar, tem demora 

No tempo do homem

Veloz no do coração. 

O bem-querer assim 

Não imola, desperta 

Flor invés da degola.

O ver-te acordar eu 

Não supus a nudez 

Desta manhã o teu 

Olhar azul imenso 

Um recreio a pele 

Onde passeio no

Sonho de ver-te

Eterno no breve. 



(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)

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