Naquela noite perdida perguntavas a tua razão
De ser. Não soube, nem saberei responder-te!
Vivente não. Talvez depois do depois. Hoje no
Hausto duma queda que por medo metaforizo
Percebi que quem ama agarra o seu elo olhar
Ao olhar do ser amado. O corpo magoado cai
Mas a força dum exército de mil braços tem a
Amarra do olhar que se confia noutro. Razão?
O teu olhar ante um pai cuja queda abraçaste.
(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)
Sem comentários:
Enviar um comentário