Quando assim é; quando, como ontem, em que
A palavra fim tem como som cavo um clique da
Lingueta duma porta que se fecha uma imagem
Que se acerta com nosso sentir somos mentira
O sermos de entre todos precisamente os mais
Sós, mas assim nos julgamos e nesse momento
É, de todas, a maior das nossas verdades! Vim,
Como de há algum tempo, ser-me e procurar a
Rua do meu nome nas ruas que percorro tanto.
Andei sem rumo indo para onde me chamavam.
Sem cansaço subi escadas, inda mais escadas
Eu subi e quanto mais subia, mais perto ficava
De mim e muito acima do que concebe o meu
Ser vi o patamar de pedras brancas luminoso;
Mais adiante, uma varanda em vidro. Defronte
A lua inteira luzindo sorriu àquele seu menino!
(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)
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