Na cidade nasci; nela nasceu
A minha dispersiva inquietação;
E o meu tumultuoso coração
Tem o pulsar caótico do seu.
A! Quem me dera, em vez de gasolina,
O cheiro da terra húmida, a resina,
A flores do campo, a leite, a maresia!
Em vez da fria luz que me alumia,
O luar sobre o mar, em tremulina…
Divina mão compondo uma poesia.
(José Carlos Queiroz Nunes Ribeiro)
(c) Filipe M. | fotografia (2016)
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