O vento diz o Outono em breve quando o rio traz as
gaivotas que abrem a cortina da matina e as gentes
nocturnas acamam vícios e novo turno sucede e há
Os rostos do mercado com verduras, frutas e flores.
Há de vir o pescado um pouco mais tarde. A Lisboa
Do Cesário tem do seu Verde nome jardim ali quase
Ao lado onde o café pretextuará o cigarro e primas
Palavras ensonadas se levantam antes de quem as
Diz. Esta cidade que amanhece, canta o poema do
Sérgio, fez-me feliz quando beijo meu doce Pai rio!
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