À boca da nascente, nascemos todos rio em
Penhor da foz; metonímia do mais vasto mar.
Todavia, há aqueles cujo viver gera margens;
O caudal é forte e nem sempre os braços se
Afoitam. Acontecem ficar represos e laterais.
Indevido curso. Um apeadeiro é descaminho
Se se faz lugar mais do que breve. Marginais
Dizemos embarcados!! Descreio. Corre-lhes
Dentro o rio sem rumor para nós tão surdos!
(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)
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