É-se só no hiato de quem chega e parte.
O lugar dúplice da saudade, asa do alor esperançado. Já fomos o porvir, breve, o passado. No presente do indicativo o ser arco-íris no jogo das portas. Oiço o bater das tuas asas e dizes o meu nome: sinal tão ansiado. Voo lesto no rumo no teu encalço.
(c) Filipe M. | texto e fotografia (2015)
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