Água na face lisa e porosa.
A pele sempre foi a boca por
Onde se bebe o corpo do corpo.
Havia um lago no debaixo de nós
Que a recebeu ou o sopro ou quase
Uma onda ou quase o bater da asa
Repercutindo como a trombeta do
Arauto o anúncio da sua chegada
A todos os pontos da cintura da
Margem por igual ou um círculo
Um anel magoado que se tira
Relutante do dedo enoitado.
E há um barqueiro que nos
Anda de lado a lado pelo
Redondo de não irmos
A nenhum lado senão
O dentro de que se
Faz nosso viajar
Ensimesmado.
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